segunda-feira, 30 de abril de 2012

Saudade!

 



Triste lágrimas aquelas que pelo meu rosto escorrem, despedaçada, percorro estas ruas escuras, nostálgicas, ruas que outrora se tornaram vivas e alegres com a tua simples passagem. E assim comparo a minha vida a estes caminhos. Eu era feliz... quando comigo estavas, quando comigo partilhavas tudo sem nunca ter medo do que viria a seguir. Entras-te na minha vida, marcaste-me como ninguém marcara e partiste deixando-me despida daquela pele que outrora juntos vestimos. Aventurei-me num amor impossível, apaixonei-me e nunca encontrei explicação para tal. Acredito que a vida me reservara isto por algum motivo, ela escolheu que eu ficasse sozinha nesta altura, talvez porque não eras a pessoa certa, talvez para que eu pudesse encontrar as forças necessárias para ultrapassar esta fase da minha vida, talvez (...) Queria-te para mim assim como a terra é do mar, queria que o teu sorriso brilhasse com a mesma intensidade que a lua brilha. É nestas noites frias que venho até ao exterior, deito-me no chão, olho as estrelas, uno-as e construo a forma do teu rosto com elas. Sonho, sonho muito com o nós que nunca chegou a existir, sonho com tudo o que poderíamos ter sido e não fomos, com tudo o que poderia ter sido dito e não foi (...) Acordo todas as noites sobressaltada e choro. Talvez seja mesmo necessário eu esquecer-te, tirar-te de mim, mas entretanto continuarei a cumprir a promessa que te fiz de te amar até ao fim!

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